«Silent thought»
Ignacio Ramonet (in «Silent though», Le Monde Diplomatique, May 2006), citando Gilles Deleuze acerca da visão deste sobre o que fazer com ideias/teorias:
«A theory is exactly like a toolbox. It must serve some purpose. It must work, and not just for its own sake. If there is no one to use it, starting with the theorist, who thus becomes a practitioner, it is either worthless or its time has not yet come. You do not go back to a theory, you make others and there are always more to be made»,
in "Les Intellectuels et le pouvoir", Arc, n° 49, Aix-en-Provence, May 1972.
Friday, May 26, 2006
Saturday, April 08, 2006
Cidadania...
Numa época em que os conceitos de cidadania global e/ou multicultural são frequentemente «cooptados» ou instrumentalizados por discursos (cada vez menos subreptícios) conservadores e/ou reaccionários, vale a pena relembrar o pensamento do sociólogo sueco Göran Thernborn:
«A globalização, até este momento, não desfez o fortalecimento secular do Estado-nação do século XX, e a importância das relações inter-estatais significa que a cidadania é uma das mais importantes instituições mundiais da desigualdade (2)». «(...) o direito legal de residência em um determinado território, tornou-se uma forma importante de exclusão, dividindo forasteiros e residentes» (15)»,
in Therborn, Göran (2001); «Globalização e desigualdade: questões de conceituação e esclarecimento», Sociologias, Porto Alegre, ano 3, nº 6, Jul/Dez 2001, p 122-169.
Será que a Globalização neoliberal e/ou hegemónica/dominante tem como um dos propósitos o «enfraquecimento» do Estado-nação ou, pelo contrário, de colocá-lo a seu serviço?
Não será o papel das Globalizações «solidárias» ou «alternativas» pugnar pela emergência e/ou legitimação/reconhecimento de formas «alternativas» de organização política, económica e social, para além e fora do Estado, em realidades várias, por exemplo, da África subsariana e da América Latina, onde o semblante do Estado-nação moderno de génese (neo) colonial e ocidental é visivelmente excludente e de reconhecimento social residual?
«A globalização, até este momento, não desfez o fortalecimento secular do Estado-nação do século XX, e a importância das relações inter-estatais significa que a cidadania é uma das mais importantes instituições mundiais da desigualdade (2)». «(...) o direito legal de residência em um determinado território, tornou-se uma forma importante de exclusão, dividindo forasteiros e residentes» (15)»,
in Therborn, Göran (2001); «Globalização e desigualdade: questões de conceituação e esclarecimento», Sociologias, Porto Alegre, ano 3, nº 6, Jul/Dez 2001, p 122-169.
Será que a Globalização neoliberal e/ou hegemónica/dominante tem como um dos propósitos o «enfraquecimento» do Estado-nação ou, pelo contrário, de colocá-lo a seu serviço?
Não será o papel das Globalizações «solidárias» ou «alternativas» pugnar pela emergência e/ou legitimação/reconhecimento de formas «alternativas» de organização política, económica e social, para além e fora do Estado, em realidades várias, por exemplo, da África subsariana e da América Latina, onde o semblante do Estado-nação moderno de génese (neo) colonial e ocidental é visivelmente excludente e de reconhecimento social residual?
Wednesday, February 01, 2006
Moralidade e Poder
«A confortável dualidade entre moralidade e poder foi subvertida pela indefinição das linhas que separam o público e o privado, o doméstico e o internacional, o político e o criminoso, que (...) caracteriza tantos conflitos nas relações internacionais do pós-Guerra Fria».
«Ética, terror e soberania: questões para a teoria de relações Internacionais» (p. 54) - João P. Nogueira (PHD em Relações Internacionais pela Denver University (EUA).
É, no mínimo, interessante ver que a influência dessa «subversão» na reconfiguração das teorias das relações internacionais, pode acabar por influenciar também, numa dinâmica inter/transdisciplinar, a pesquisa sociologica que continua, a meu ver, ainda enredada na tradicional separação, por exemplo, entre a a esfera doméstica e pública e a esfera comunitária e societária.
«Ética, terror e soberania: questões para a teoria de relações Internacionais» (p. 54) - João P. Nogueira (PHD em Relações Internacionais pela Denver University (EUA).
É, no mínimo, interessante ver que a influência dessa «subversão» na reconfiguração das teorias das relações internacionais, pode acabar por influenciar também, numa dinâmica inter/transdisciplinar, a pesquisa sociologica que continua, a meu ver, ainda enredada na tradicional separação, por exemplo, entre a a esfera doméstica e pública e a esfera comunitária e societária.
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